quarta-feira, 30 de junho de 2010

A CONTRUÇÃO DE ATRATIVOS TURISCOS COM COMUNIDADE

A CONTRUÇÃO DE ATRATIVOS TURISCOS COM COMUNIDADE

De : Eny Klede . V Farias

Segundo Klede é a partir de pesquisas com comunidade, ou seja, através de analise epistemológica para se produzir espaços atrativos junto em conjunto com a população local. Elucida o autor: '' o turismo, que se fundamenta na multiplicidade, no ecossistema, na geografia, antropologia, sociologia, psicologia, no Direito, na historia, na cultura e na educação.'' concebe-se nessa perspectiva, um novo olhar para a interpretação do patrimônio , onde dialética se localiza entre o inconsciente coletivo e apresentação concreta dos artefatos.'' o interacionismo simbólico postula que os saberes se buscam na interações do dia a dia, considerando - se, no cotidiano as compreensões desses atores quanto ao significado que atribuem aos objetos e símbolos. ( Klede, 2005, pág, 59)

PENEDO -AL 05- 06 - 2010

Belo dia foi este, PENEDO-AL está passando por uma mudança ...

HISTORIA ORAL, MEMÓRIA E TURISMO CULTURAL

Texto de: Doia Freire e Lígia Leite Pereira
• Entende-se por um momento, um despertar especial e renovado interesse pela historia, em âmbito nacional e mundial. • ‘’ a demanda social de historia ‘’ a partir do historiador Frances – Henry Rousso
Segundo elas dois pontos importantes aspectos, que está presente na sociedade contemporânea:
• Ultrapassou as fronteiras da academia, porque ele adquiriu uma nova reflexão. • Dar uma importância a historia local.
O que o texto aponta está na indagação abaixo: Porque o fascínio pela historia? - As autoras respondem a esta pergunta. Primeiramente elas apontam para as mudanças que tais sociedades vêm experimentando nos últimos tempos, acompanhada da globalização e seu impacto sobre a constituição da identidade tanto individual como coletiva. Foi Freud Raphel , na qual observou ‘’ o exagero pelo passado ‘‘. Um aspecto importante que as autoras elucidam sobre a transformações do tempo. Veja em suas palavras o que ela explica: ‘’ a rapidez do processo de mudança, não há como negar, trouxe o sentimento de perda do sentido dom passado, do desenvolvimento e do esquecimento fácil, originado a necessidade de indivíduos e coletividades retornarem seu passado, na busca de elementos que permitam uma composição de identidade’’ (Freire e Pereira. 2002 pág. 122) Para as autoras deste texto, ‘’ as pessoas comuns, há que a afirme que a historia tem sido o caminho procurado para compreender as rupturas e as mudanças que experimenta em suas próprias vidas, em conexão com transformações do contexto social em que vivem’’ (Freire e Pereira. 2002 pág. 123)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cemitério da Cidade - Penedo -AL

FOTOS QUE ILUSTRAM '' Trilhas da Fé''

4.AÇÕES DE INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÔNIO

    Apresenta- se este texto a partir da categoria de '' Identidade Cultural'' , ou seja Identidade é a igualdade completa. Cultural é um adjetivo de saber. Logo, a junção das duas palavras produz o sentido de saber se reconhecer. Muitas questões contemporâneas sobre cultura se relacionam com questões sobre identidade. A discussão sobre a identidade cultural acaba influenciada por questões sobre: lugar, gênero, raça, história, nacionalidade, orientação sexual, crença religiosa e etnia.

Na percepção individual ou coletiva da identidade, a cultura exerce um papel principal para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano. A influência do meio constantemente modifica um ser já que nosso mundo é repleto de inovações e características temporárias, os chamados "modismos". No passado as identidades eram mais conservadas devido à falta de contato entre culturas diferentes; porém, com a globalização, isso mudou fazendo com que as pessoas interagissem mais, entre si e com o mundo ao seu redor. Uma pessoa que nasce em um lugar absorve todas as características deste, entretanto, se ela for submetida a uma cultura diferente por muito tempo, ela adquirirá características do novo local onde está agregada.

Para o teórico Milton Santos, o conhecimento e o saber se renovam do choque de culturas, sendo a produção de novos conhecimentos e técnicas, produto direto da interposição de culturas diferenciadas - com o somatório daquilo que anteriormente existia. Para ele, a globalização que se verificava já em fins do século XX tenderia a uniformizar os grupos culturais, e logicamente uma das consequências seria o fim da produção cultural, enquanto gerador de novas técnicas e sua geração original. Isto refletiria, ainda, na perda de identidade, primeiro das coletividades, podendo ir até ao plano individual. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_cultural )

Com isso, as autoras apontam para as denominadas '' trilhas da fé' ' é roteiro religioso, que se baseia em arquétipos cristão e nas historias. Realiza momentos de reflexão , contemplação e peregrinação de grupos.

A CONTRUÇÃO DE ATRATIVOS TURISCOS COM COMUNIDADE

De : Eny Klede . V Farias
Segundo Klede é a partir de pesquisas com comunidade, ou seja, através de analise epistemológica para se produzir espaços atrativos junto em conjunto com a população local. Elucida o autor: '' o turismo, que se fundamenta na multiplicidade, no ecossistema, na geografia, antropologia, sociologia, psicologia, no Direito, na historia, na cultura e na educação.'' concebe-se nessa perspectiva, um novo olhar para a interpretação do patrimônio , onde dialética se localiza entre o inconsciente coletivo e apresentação concreta dos artefatos.'' o interacionismo simbólico postula que os saberes se buscam na interações do dia a dia, considerando - se, no cotidiano as compreensões desses atores quanto ao significado que atribuem aos objetos e símbolos. ( Klede, 2005, pág, 59)

terça-feira, 22 de junho de 2010

1ª Diário de bordo - Alberto - 04 - 06 - 2010 - PENEDO

Na sexta feira quatro de junho de 2010, foi realizado a primeira viajem para cidade de Penedo. Ao meio de muita chuva saímos da cidade de Maceió, mas não contava com tanta chuva. Por volta das 6 horas, na Praça da Reitoria pontualmente saímos direto para cidade de Penedo. No meio do caminho ao som de ouvido, na qual presenciava a grande quantidade de chuva, que caia pelos lugares onde passamos. Por volta das 9 horas chegamos à cidade e paramos no centro da cidade em frente à Escola Galeno Besouro, onde estudei na minha infância. A primeira visita concentrou-se na primeira casa referente a umas das Famílias que foram parte desta pesquisa. Nela reside uma morada (Gedalva) que há muito tempo presta serviços para está família – Lobo. Em seguida, deixamos o casarão e partimos para o Pólo de Penedo, conhecemos os locais, as pessoas que trabalham e pudessem dar maiores informações. Umas das pessoas foram encontradas por lá se chama Natacha, trabalha no setor administrativo do Pólo. Ela foi o nosso canal para maiores informações no local, além ter dados maiores informações sobre o local. Pelas 10h30min começamos a fazer uma caminhada pela cidade, parece que o tempo não tinha passado. Era como os monumentos falassem, ou seja, as Igrejas casarões ganhas se vida própria. Tive a oportunidade de conhecer secretaria de turismo deixando lá as informações do Projeto. O que descrevia no meu olhar, está no registro principal desta pesquisa, na historia das pessoas que eu encontrei pelo caminho. Como elas falavam e descreviam a cidade de Penedo, naquele momento. Isto ficou na minha reflexão e na minha indagação. Como os Penedense se vêm?Como ele reconhece o valor Patrimonial na cidade. Esta pesquisa não se reduziu a uma viajem turísticas, mas ultrapassou a curiosidade, por vários motivos. Primeiro, ela mim revelou sua importância como Pesquisa e não curiosidade de turista que está para vê o que cidade revela, mas como ela irá além de emoções pessoais, ocorrida na viajem. Pois, ela apontará para o grande problema visto na cidade (a falta de Memória) em relação aos antepassados, que na cidade passaram, com isto cada vez mais fiquei curioso em saber o porquê desta (falta de memória) pelos moradores da cidade de Penedo. Não conseguir entender porque as pessoas não identificam nem tampouco reconheciam como valorativo a historia oral desses moradores que nasceram da cidade de Penedo. Até a noite chegar, conheci um morador (Ademar) que me indicou pessoas para compor este Projeto O que não contávamos estava por conta da chuva que caia na cidade. Além do mais, outro momento ficou no registro fotográfico mesmo com tempo nublado. A cada registro fotográfico tirado elucida, o momento da cidade, num lugar em que passei, foi um '' olhar '' de pesquisa, como cada registro, cada flash estivesse cortando um contexto para pesquisa tal como: As fotografias tiradas na casa, onde está localizada a memória da Família – Lobos, Hora, este registro foi determinante para o que estaria diante de outros momentos registrado pela cidade. Como em outras casas, os retratos nas paredes, molduras antigas demonstram a importância dos antepassados naquela casa. Lembrei do trabalho de -Geram – referente ao trabalho sobre as Agudas. Estive na Casa do Penedo, lá fui reconhecer o espaço mim surpreendeu dois momentos, um pelo arquivo que estava pela estante da casa, segundo pela apresentação do Projeto, que como de inicio foi visto como inovador, mas cheios de indagações. Por fim, a pesquisa foi concentrada no Cemitério da cidade, e deste espaço que tudo começa, porque e nela que esta registrada a Memória das Famílias Tradicionais de Penedo – AL. O que mais mim pressionou nesta pesquisa foi o fato de separar o que pesquisa e fazer turismo, são métodos são extremamente diferentes. Esta resposta será dada no decorrer da pesquisa, porque a chave para compreensão do Objeto esta na relação do pesquisador e suas relações entre o espaço, o objeto entre as pessoas envolvidas na pesquisa, ou seja, uma rede complexa que será formada com muita reflexão e muita atitude, pois o quadro que se revelou nesta pesquisa e contou o primeiro positivo ficou por conta de três pontos importantes: a vontade das pessoas em participar, as músicas que combinaram perfeitamente para compor o 1ª registro da viajem, e as fotografias na cidade. No dia seguinte partimos da cidade de Penedo, COM MUITA CHUVA >>>>DEPOIS DE MUITAS AGUAS TEREM ROLADOS...

7.3.1.4 A RECONSTRUÇÃO DO PASSADO PARA APRECIAÇÃO PASSIVA

As autoras apontam para ter muito cuidado ao tenta reconstruir uma determinada atmosfera histórica, com cenários de época e modelos adequados,na qual exige uma cuidadosa dedicação de profissionais talentosos para o emprego de diversos meios interpretativos. Ao destacar no Brasil cita-se o Museu do Oratório em Ouro Preto, que reproduz ambientes de uma época.(Stela Maris Murta,Celina Albano. Pág.30, 2002)

assim, a estrutura par a realização desse ambiente é necessário cheios de movimentos tais como:som, luz cheio movimentos. Porque esses recursos eletro-eletrônicos tem como finalidade adicionar o realismo á exibição e para tornar a comunicação com visitante. (Stela Maris Murta,Celina Albano. Pág.32, 2002)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

4 - EXPERIÊNCIA DOS VISITANTES NA COMUNIDADE

O que o autor indica logo de primeira vista na comunidade. Elucida o autor: '' o que realmente impressiona à primeira vista, é forma como visitante podem facilmente ocupar todo espaço da comunidad . '' Pois, é da comunidade que tem todo o conhecimento do e a experiência do lugar. ''

Assim, o locais selecionados pela comunidade podem ser valorizados através do uso da interpretação. Portanto, o que os turistas procuará no local é ter uma experiência bem estruturada além que, informe e acrescente lembranças positivas de sua viagem de férias; somente uma minoria geralmente bem informada, aberta e sensível, procurará ter um contato mais próximo com os valores mais enraizadas na comunidade ( pág. 55. 2005)

A Comunidade Local

Neste contexto o autor ressalva a importância da relação com comunidades. Ele destaca '' o não lugar', ou seja, redes formadas por pessoas com interesses diferentes ou relações econômicas diversas. Além de destacar '' a comunidade local '', o autor refleti sobre um posição, na qual se estabelece entre a comunidade local e o visitante. Elucida o autor nesta questão: ''… em geral a comunidade local, que relutar em aceitar o visitante, ou que se ressalva com sua presença, oferecendo lhe uma valiosa qualidade, que é a personalidade local, em meio ao desenvolvimento internacional de turismo orientado pela mídia, do qual o patrimônio cultural faz parte.

Interpretação e Comunidade

Este texto foi elaborado por Brian Goodry

Logo de inicio a obra explica as indagações sobre quem seria o incentivador da interpretação. Elucida o autor: '' interpretar é uma atividade cultural básica e envolve esclarecimento, design e a transmissão de valores e conhecimento. Mas conhecimento de quem? Quem o transmitir ?quem são os interpretes?

Segundo autor ela se cristaliza, ou seja, tem seu resultado na comunidade. Porque para ele há uma lógica evidente nisto. Indagar o autor: '' quem tem conhecimento mais enraizado , profundo e rico sobre o lugar? A está indagação o autor explica: '' são aqueles pessoas que lá cresceram , ou aquelas que lá se estabeleceram como moradores, e ou profissionais ''.

'' … muitos interpretes trabalham hoje junto como as comunidades locais a fim de ajudá- las a compreender e trabalhar sua própria imagem do lugar , ajudou- as a atrair visitantes que virão

compartilhar , e não para saquear . '' ( pág . 47. Goodry)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Reconstrução do Passado para apreciação passiva

As autoras apontam para termos muito cuidado para reconstruir uma determinada atmosfera histórica, com cenários de época e modelos adequados, exige uma cuidadosa pesquisas, de profissionais talentosos e do emprego de diversos meios interpretativos.

Ao destacar no Brasil cita-se o Museu do Oratório em Ouro Preto, que e reproduz ambientes de época. ( pág. 30. 2005)

Assim, a estrutura para realização desse ambiente é necessário instrumentos mecânicos e ele-eletrônicos tais como: som, luz, cheio de movimento. Pois estes recursos tem como finalidade adicionar o realismo à exibição e para tornar a comunicação com visitante.

2. HISTORICO: A INTERPRETAÇÃO ONTE HOJE

· Foi com Tilden, escreve o primeiro livro sobre o assunto, o acrescimento de visitantes.

· Outro ponto está em valorizar, e despertar atitudes preservacionistas entre a comunidade.

INTERPRETAÇÃO: CONCEITOS E OBJETIVOS

‘’ Interpretar é um ato de comunicação’’

‘‘... É arte de comunicar mensagens e emoções a partir de texto, de uma partitura musical, de uma obra de arte, um ambiente, ou de uma expressão cultural.

Em seguida as autoras indagam sobre esta perspectiva. ‘’ O que interpretar o patrimônio? Assim, elas elucidam está indagação com pontos importantes tais como: ‘’ é o processo de acrescentar valor à experiência do visitante, por meio de fortalecimento e representações que realcem a historia e as características culturais e ambientais s de lugar ‘’ (Pag. 13.2005)

Embora, a interpretação esclarece as autoras estão registradas desde primeira viajantes, na qual registram suas impressões em diários. Através das organizações de festas, os habitantes, comemorações coletivas. (Pag. 14.2005)

‘’ o desejo pessoal e local de falar de seu lugar, do passado, do histórico, de acontecimentos recentes, ou mesmo de problemas atuais , bem como a coleta de evidencias pessoal da historia , são fundamentais no processo de interpretação e valorização. ‘’

‘’ mais que informar interpretar é revelar significados, e provar emoções é estimular curiosidade, é entender e inspirar novas atitudes no visitante é proporcionar uma a experiência inesquecível como qualidade. As autoras esclarecer: como chega a finalidade da interpretação? . Através de teatro, literatura, poesia, fotografia, desenho, escultura, arquitetura.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Frases sobre o Poder da Memória

"É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidade de exprimir-se não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, não somos nada." (Luis Buñuel) "Só nos recordamos verdadeiramente daquilo que nos era destinado. A memória não lê as cartas alheias." (Vilhelm Ekelund) "Quem discute alegando autoridade não usa a inteligência, mas a memória." (Leonardo da Vinci) "Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana." (Marguerite de Crayencour) ''A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez''. Friedrich Nietzsche

Memória e pensamentos ...

O ato da memória é um ato de construção, não de gravação. Isto é, através da vida, nós criamos experiência e memória, em vez de nos posicionarmos como mero espectadores dos eventos em torno de nós. Remodulamos a memória à medida que vamos ganhando experiência e reconstruímos a experiência com base nas expectativas trazidas da memória Philip Hilts Sempre que você lê um livro ou participa de uma conversação, a experiência causa alterações físicas no seu cérebro. Em uma questão de segundos, formam-se novos circuitos neurais, memórias que podem até modificar sua maneira de pensar o mundo... É um tanto assustador imaginar que seu cérebro se altera ao menor ato que você pratique George Johnson A morte representa o súbito colapso de todo o conhecimento e de todas as expectativas. É difícil visualizar isto. Somos incapazes de imaginar que não existimos, que não estamos experimentando. Por natureza esta é uma concepção impossível. Nossas expectativas se voltam para o "como seria" estar morto e disparam para um vazio desprovido do "nós". Assim, não há como evitar imaginar uma "vida" depois da morte. Imaginamos nossos corpos prosseguindo, mas, ao mesmo tempo, sabemos que eles não prosseguem. Logo, temos de imaginar algumas réplicas espirituais desses corpos prosseguindo por nós. Ë inevitável. Trata-se de uma conclusão que irrompe diretamente da própria máquina de mente Philip Hilts
A inteligência é feita por um terço de instinto, um terço de memória, e o último terço de vontade.

TEMPO E MEMÓRIA

O que é o tempo? Tempo não são segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, enfim, são apenas unidades. O tempo são aqueles momentos da vida que te fazem sentir realmente vivo. Aquele que viveu 100 anos trancafiado no conforto de sua casa não viveu mais que um louco de 32 que surfou um tsunami por 10 segundos e morreu afogado. O homem que surfou o tsunami será imortalizado por seu feito e viverá eternamente na memória dos que se lembrarem. Já o velho que morreu em sua própria casa… bom, ninguém ao menos soube que ele existiu. É melhor viver 1 dia como tigre do que 100 anos como cordeiro. Assuntos: Homem, Memória, Tempo, Vida, viver Autor: Pelicano

MEMORIA E FOTOGRAFIA

Há momentos que faltam palavras Ainda me lembro daquela tarde, não era vaga como estas lembranças, O sol era forte, e arde E nos lábios poderia sentir uma fala de pobres esperanças. Ainda me lembro daquela noite, Andar sem rumo em busca de ouvir apenas uma frase boa, E que sempre um abraço era um conforto forte, pAra uma pessoa que está a caminhar pelos cantos da rua. Ainda me lembro de tal instante, Que correr pelos cantos da casa, Tornava-me uma criança distante Com esta pequena asa. Ainda me lembro que momentos são guardados como fotografias, E sem o uso de atos. foram expressas no geral, Pois no dialógo de uma vida toda, faltaram palavras, Para que completasse o sentimento final. Ainda me lembro das cartas que me escrevia, guardar em uma gaveta, era fácil demais, Eu poderia tê-las em minha memória e, sempre temia Que com o entulho delas, ainda farias barcos de papel, mais e mais… Assuntos: Criança, Lembranças, Memória, momentos, Ouvir, Palavras, Vida Autor: larissa Silva B. Cruz

INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÔNIO PARA OS VISITANTES: UM QUADRO CONCEITUAL

• A característica fundamental para está perspectiva segundo as autoras está no aumento de números de visitantes a partir popularização do turismo. Neste momento elas remetem a uma indagação elucida sobre mos caminhos da interpretação. ‘’ qual a função do patrimônio? Segundo as autoras ela cumpre uma dupla função valorativa. Primeiro, o valor da experiência do lugar visitado. Segundo, valoriza o próprio patrimônio, incorporando-o como atracão turística. (pág. 13) 2005 1. INTERPRETAÇÃO: CONCEITOS E OBJETIVOS ‘’ interpretar é um ato de comunicação’’. ‘’ é a arte de comunicar mensagens emoções a partir de texto, de uma partitura musical, de uma obra de arte, um ambiente ou de uma expressão cultural. • Em seguida as autoras indagam: ‘’ o que é interpretar o patrimônio? Neste momento elas acrescentam pontos importantes tais como: ‘’ é o processo de acrescentar valor à experiência do visitante, por meio do fornecimento de informações e representações que realcem a historia e características culturais e ambientais de um lugar. ‘’(Pág. 13) 2005.

A finalidade do blog como fonte de PESQUISA.

Título: Memória de Famílias Tradicionais de Penedo Link: http://memoriasdepenedo.blogspot.com/ Este blog é um instrumento online, ou seja, um documento '' etnografia online'' na qual compõe parte do Projeto. Sendo parte de um registro, que tem como objetivo apresentar de maneira virtual todo o trabalho executado na cidade Penedo. Através de arquivos fotográficos além de descrever todo o contexto de tudo o que ocorreu no processo do projeto. Nele irá conter textos de cunho cientifico, reflexões e fotografias, na qual serve como instrumentos imagéticos para compor a metodologia da Pesquisa. Além de expor todo o projeto e sua realização na cidade de Penedo –AL Em relação ao material cientifico dentro do blog tem como finalidade, refletir sobre o os conteúdos inseridos, além de palavras chaves no Projeto tais como: Memória Historia oral, Patrimônio, Cemitério, morte, turismo, fotografia, família, tradição etnografia e trabalho do antropólogo no campo.

Continuação -Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar Por Stela Maris Murta,Celina Albano

Segundo as autoras para inserir no cotidiano das comunidades um determinado lugar é necessário a prática do turismo como prática econômica, pois fundamentalmente á população dever participe dos resultados.

Na obra refletida a autora explana uma indagação: ‘’ o que a interpretação quer promover? Primeiramente, elas apontam para a o debate sobre entre vários segmentos sociais sobre aquilo que torna seu lugar especial e diferente. Segundo, levar os moradores a (re) descobrir novas formas de olhar e a apreciar seu lugar. • Este livro tem como objetivo suprir uma lacuna, nos espaços de discussão acadêmica. Além de contribuir para historia social • Esta obra estar organizada em três partes tais como: técnicas de interpretação, das estratégias utilizadas na sua relação com turismo e de estudos de caso que revelam a importância do tema na valorização do patrimônio.

INTERPRETAÇÃO DO PATRIMÔNIO PARA OS VISITANTES: UM QUADRO CONCEITUAL • A característica fundamental para está perspectiva segundo as autoras está no aumento de números de visitantes a partir popularização do turismo. Neste momento elas remetem a uma indagação elucida sobre mos caminhos da interpretação. ‘’ qual a função do patrimônio? Segundo as autoras ela cumpre uma dupla função valorativa. Primeiro, o valor da experiência do lugar visitado. Segundo, valoriza o próprio patrimônio, incorporando-o como atração turística. (pág. 13) 2005

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Foto e Reflexão

As fotografias gostam de caçar na escuridão de nossas memórias. São infinitamente menos capazes de nos mostrar o mundo do que de oferecê-lo ao nosso pensamento". Etienne Samain

História e Memória

'' A historia de uma cidade através dos séculos pode ser fixadas na memória das pessoas através de painéis bem desenhados '' ( Pág. 10) .

INTERPRETAR O PATRIMÔNIO - UM EXECERCÍCIO DO OLHAR De: Stela Maria e Celina Albano .organizadoras (2005)

Esta obra tem como proposta mostrar a importância do turismo no Brasil. Além , do valor do patrimônio cultural tendo com,o fonte de auxilio de organizações governamentais como incentivadores. Um trabalho organizado por Stela Maria e Celina Albano. Sendo um coleção de textos nacionais e estrangeiros. Na - Parte 1 – trata-se de Princípios teóricos da Interpretação O livro logo de inicio apresentar varias indagações esclarecer as autoras : '' o que busca o olhar do visitante? '' o que valoriza sua visita? '' o que o lugar tem oferece? O que a comunidade quer lhe mostrar ? Estas são as primeiras perguntas para serem respondidas. ''… pouca atenção é dada ao visitante no que se refere á informação sobre o lugar e seus habitantes seu hábitos e costumes, sua historia e suas lendas. ''( Pág. 9) Com isso, está abordagem tentar exercitar, ou seja como elucida as autoras '' estimular o olhar '' do visitante em lugar. O que faz o visitante ampliar seu conhecimento sobre o lugar ? - está na relação entre o patrimônio natural e cultural . Assim , as autoras respondem a está indagação sobre como o visitante abra-se para descobrir o lugar visitado . '' Como a experiencia turística é fortemente visual , olhar do visitante procura a singularidade do lugar ''? Em seguida a obra - INTERPRETAR O PATRIMONIO - UM EXECERCICIO DO OLHAR – tem como indicador para esclarecer o ponto deste debate sobre – interpretação - O que é interpretação ? Sendo as autoras são lugares de memória, desenhar no espaço uma redes de descobertas, de modo revelar a identidade do lugar e ajudar o visitante a captar sua alma , sua essência. ( Pág. 9 ) '' a boa interpretação marca a qualidade da descoberta , descortina significados e toca as emoções '' ( Pág. 10 ) '' O principal foco da interpretação é estabelecer uma comunicação '' '' Investir em interpretação significar agregar valor ao produto turístico '' As autoras -Stela Maria e Celina Albano ao referi-se ao Brasil , na qual aponta para sua grande diversidade de nichos turísticos, além de praias, o país conta nos campos ecoturismo , do turismo cultural e rural. O que necessitamos para uma verdadeira experiencia cultural dentro de uma viajem a um ligar? Elas esclarecem a partir preservação e a interpretação de nossos bens culturais, traduzindo seu sentido para o s visitantes. Outra indagação sobre interpretação ressalva as autoras. Qual é essência e o objetivo da interpretação ? '' Convencer as pessoas do valor de seu patrimônio, encorajando- as a conservá- lo''.

Considerações sobre história oral

É preciso considerar que, O relato de uma vida, de parte de uma vida, ou mesmo o depoimento sobre um fato, não significam tão somente a perspectiva do indivíduo, pois esta é informada pelo grupo desde os primórdios do processo de socialização. A versão do indivíduo tem portanto um conteúdo marcado pelo coletivo ao lado certamente de aspectos decorrentes de peculiaridades individuais. (Lang, 1.996, p. 45)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Vida não Passa de um Reflexo da Nossa Memória

Há uma coisa que me humilha: a memória é muitas vezes a qualidade da tolice; pertence em geral aos espíritos grosseiros, os quais torna mais pensantes pela bagagem com a qual os sobrecarrega. E, no entanto, sem a memória, o que seríamos? Esqueceríamos as nossas amizades, os nossos amores, os nossos prazeres, os nossos negócios; o génio não poderia reunir as suas ideias; o coração mais afectuoso perderia a sua ternura, caso não se recordasse mais dela; a nossa existência reduzir-se-ia aos momentos sucessivos de um presente que transcorre sem cessar; não haveria mais passado. Ó que miséria a nossa! A nossa vida é tão vã que não passa de um reflexo da nossa memória. François René de Chateaubriand, in 'Memórias de Além-Túmulo'

O Album

O Album Deixa em branco este livro gentil: Uma só das memórias da vida Vale a pena guardar, entre mil. E essa n’alma em silêncio gravada Pelas mãos do mistério há-de ser; Que não tem língua humana palavras, Não tem letra que a possa escrever. Tudo o mais é ilusão, é mentira, Brilho falso que um tempo seduz, Que se apaga, que morre, que é nada Quando o sol verdadeiro reluz. De que serve guardar monumentos Dos enganos que a esp’rança forjou? Vãos reflexos de um sol que tardava Ou vãs sombras de um sol que passou! Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'

A Memória é um Silêncio que Espera

O património do silêncio. Os livros acumulam-se pela casa. Cobrem as paredes, enchem as prateleiras dos armários. Aguardam-nos calados com suas páginas apertadas onde o pó e a humidade se infiltram. Disciplinados, exibem apenas o seu dorso curvo coberto de pele, ou então magro, estreito, de papel. A memória é um silêncio que espera, uma provação da paciência. Ana Hatherly, in 'Tisanas'

Memória Identidade

‘’ A história oral remete necessariamente a questão da memória’’. Segundo as autoras elucida a importância da historia oral restituiu de modo lacunar - o passado e ao presente o qual e dizer que toda lembrança pertence ao passado e ao presente. A partir de Heny Rousso sintetiza estes pontos: A memória (...) é uma reconstrução psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado que nunca é aquele do indivíduo somente, mas d e um individuam inseridos num contexto familiar, social, nacional. Portanto toda memória é, por definição ‘’ coletiva ‘’ como sugeriu Maurice Hallwchs. Seu mais imedia é garantir a continuidade do tempo e permitir resistir à atitude, ao ‘’ tempo ‘’ , as rupturas que são o destino de toda vida huma; em suma , ela contitui- eis uma banalidade - um elemento essencial da identidade da percepção de si e dos outros. Pág. 125

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ARTE DE ESCREVER

Revista de Antropologia Print version ISSN 0034-7701 Rev. Antropol. vol.47 no.1 São Paulo 2004 2.'' É ao padrão da modalidade tradicional de pesquisa de campo antropológica – o que chamei a mise-en-scène malinowskiana –, que Foster responsabiliza o mimetismo artístico da pesquisa de campo, e com efeito é essa modalidade tradicional que artistas acham atraente apropriar, como Foster explicou em detalhe. Para os artistas, a pesquisa de campo fora da antropologia é uma prática estável – contudo, invalidada por sua associação profunda com a produção de uma forma distinta de naturalismo documental. Entretanto, há um espaço, especialmente se reimaginado conforme as críticas do projeto Writing Culture, no qual uma arte de interesse pode ser feita. Mas, a partir do que acontece na antropologia contemporânea (antropologia que é marcadamente diferente, até mesmo da dos anos 1990, em alguns dos seus mais recentes interesses), a pesquisa de campo como uma prática exclusiva é cada vez mais instável, como demonstrarei. A própria pesquisa de campo – quais são são suas fronteiras espaciais e seus limites temporais, quais são suas formas, o que se quer hoje dos "informantes", como é construída, delineada e concebida durante o aprendizado –, em vez do texto etnográfico e sua forma, é atualmente o objeto de experimentação na pedagogia e prática antropológicas, principalmente para etnógrafos estudantes em formação, na medida em que desenvolvem novos tópicos em circunstâncias completamente diferentes das de seus professores e antepassados. Embora não mereça o termo crise (como na crise da representação dos anos 1980), certamente há um sentimento disseminado mas ainda pobremente articulado – especialmente entre os estudantes – de que o etos da pesquisa de campo e os modos de inculcá-la na cultura profissional não encontram as realidades de sua execução nas circunstâncias atuais de investigação. Nesse sentido, a crítica emergente da pesquisa de campo em antropologia está onde a crítica aos textos etnográficos estava antes de ser enunciada pela iniciativa de Writing Culture nos anos 1980. Do lado da antropologia, ao menos, a questão é que valor pode ter o exemplo das apropriações de sua prática central pelo mundo da arte, embora em sua forma tradicional, para sua própria situação atual de reimaginar a modalidade tradicional de pesquisa de campo, talvez até incorporando aspectos de estilos de investigação mais amplos, constitutivos de alguns tipos de obras de arte que incorporaram, elas mesmas, a pesquisa de campo em seus processos? Que repercussão as apropriações experimentais das modalidades tradicionais de pesquisa de campo em antropologia feitas pelo mundo da arte, para seus propósitos complexos, podem ter para uma antropologia que, por necessidade, está passando da mise-en-scène malinowskiana para a reinvenção dela? Gostaria de pensar que há muito mais nessa conjuntura de reinvenção que a antropologia pode aprender de certos domínios artísticos, onde o que parece pesquisa de campo foi incorporado a práticas de investigação mais complexas. Um exame dessas práticas artísticas tem muito o que mostrar para a antropologia, enquanto ela enfrenta a ulterior diminuição de sua função documental característica e se envolve em projetos para os quais a modalidade clássica de pesquisa de campo é insatisfatória. Creio que novas técnicas, ou ao menos uma nova estética da técnica, mesmo de um tipo formal, são necessárias para aperfeiçoar a mise-en-scène malinowskiana, as técnica que já são cultivadas por algumas artes que mostraram afinidade e desejo por aspectos da própria arte da etnografia em seus próprios processos. Mas que artes? [O que me leva ao terceiro ponto acerca de Foster.] 3. Gostaria de concordar que a apropriação da pesquisa de campo etnográfica pela tendência de arte site-specific e de instalações, às quais ela parece adequada, é vulnerável, da maneira como Foster caricaturou em sua crítica. Entretanto, onde encontro apropriações similares ou práticas paralelas à pesquisa de campo etnográfica, nos bastidores, por assim dizer, é no teatro e no cinema, que não são tão vulneráveis à espécie de crítica que Foster fez à arte site-specific com pretensões etnográficas. Embora a contribuição do que parece com a pesquisa de campo nas fases preparatórias da produção teatral ou cinematográfica possa ser tão curta quanto (e aparentemente superficial, do ângulo da auto-estima e sensibilidade antropológicas no modo clássico), não é tão facilmente assimilada quanto o capital cultural de instituições culturais mais poderosas e ricas. Ao contrário, o que é investigação etnográfica nas complexas ações coletivas que resultam em uma produção teatral ou cinematográfica está profundamente imiscuida nesses processos, de tal modo que, o que parece um momento ou fase da pesquisa de campo etnográfica em tais esforços, talvez deva ser repensado, ampliado ou prolongado em termos do poderoso conceito de pesquisa de campo que regula a cultura profissional da antropologia. Trabalhar com o que se parece com pesquisa de campo nos ofícios de teatro e de cinema, aplicando-lhes uma perspectiva metaetnográfica, poderia oferecer para a antropologia tanto um canal novo para continuar as discussões e colaborações com a arte, para além das balizas desse intercâmbio nos anos 1990, como fornecer um modelo apropriado de prática alternativa para enfrentar os desafios atuais das modalidades tradicionais de pesquisa de campo. A questão não é tornar a pesquisa de campo antropológica uma forma de teatro – mais do que já é – mas usar experiências e técnicas deste para reinventar os limites e as funções da pesquisa de campo em antropologia''.